China lança primeiros satélites da constelação de baixa órbita Qianfan

Sistema de Satélite
Foto: Pixabay

A estatal chinesa Shanghai Spacecom (SSST) enviou ao espaço seus primeiros satélites de baixa órbita terrestre (LEO) na última terça-feira, 6. A informação foi divulgada pela emissora de TV estatal CCTV.

Foram lançados 18 artefatos. Eles vão fazer parte da constelação Qianfan, que deve prover serviço global de conectividade à Internet de forma similar à feita por outras empresas do setor, como a Starlink. 

Segundo nota do Governo Popular Municipal de Xangai, o lançamento ocorreu no Centro de Lançamento de Taiyuan, na região oeste do país asiático. Esse primeiro lote foi a bordo do foguete Long March, operado pelo governo da China. 

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O início da operação comercial global da Qianfan deve acontecer até 2027. A  expectativa é de que a estatal coloque em órbita, ainda este ano, ao menos 108 satélites. Mas o total de equipamentos previstos para compor essa constelação é ainda maior: 15 mil até 2030. O projeto é liderado pelo Distrito de Songjiang, em Xangai – responsável por criar a SSST. 

Serviços

De acordo com o governo local de Xangai, a constelação adotará um design de múltiplas camadas e múltiplas órbitas, implementado em fases. Na primeira fase, está previsto o lançamento de 1.296 satélites. Eles devem ficar posicionados a mil quilômetros de altitude e serão capazes de fornecer conectividade global.

Posteriormente, a ideia é reduzir a altitude dos satélites para algo entre 300 e 500 km, permitindo inclusive a conexão direta com telefones celulares e a aplicação em Internet das coisas (IoT) de banda larga e estreita – ainda segundo autoridades locais. 

Por serem satélites de baixa órbita, a promessa da SSST é de que a tecnologia suporte alta largura de banda, além de baixa latência. 

Corrida espacial

Qianfan não é a primeira grande constelação de satélites planejada pela China. Em janeiro, TELETIME repercutiu o desejo da nação asiática em investir no lançamento de 26 mil satélites LEO.

Nesse caso, o projeto era liderado pela China Satellite Network – uma estatal criada em 2021 após Pequim informar a União Internacional de Satélites (UIT) sobre o plano da mega constelação para Internet de alta velocidade, ainda em 2020

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