Dólar deve recuar, mas menos do que o BC previa

Segundo economista muito bem situado no Planalto, as autoridades já não esperam um recuo muito expressivo do dólar, mesmo com o fechamento de acordo com o FMI. ?Será um grande ganho se a taxa de câmbio cair para a faixa de R$ 2,85 a R$ 2,90?, disse a fonte. Se esta previsão estiver correta, o impacto cambial no endividamento das empresas de telecomunicações deverá ser quase desprezível no terceiro trimestre, dado que em 28 de junho, encerramento dos balanços do segundo trimestre, o dólar estava cotado a R$ 2,84.
É certo que o País já pode contar com um bom aumento no volume de reservas autorizado pelo FMI para atuação no mercado de câmbio. E também é certo que terá uma quantia mais substancial à sua disposição, embora (e isso pode frustrar parte do mercado) para o ano que vem, a ser utilizada ou não pelo novo governo, dependendo de comprometimento formal com metas do FMI.
O problema principal, de acordo com a fonte, é que não está sendo fácil nem para o FMI, nem para o secretário norte-americano do Tesouro conseguir a adesão dos grandes bancos a uma retomada das linhas de crédito comercial: ?A questão é que nem a direção do FMI, nem o secretário Paul O?Neill estão lá com muita credibilidade junto às instituições financeiras dos Estados Unidos e da Europa?.

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