Huawei está otimista com o CDMA 450 na América Latina

Com 68% do mercado mundial de infraestrutura de redes CDMA na faixa de 450 MHz, a Huawei promete disputar com força as licitações para a tecnologia na América Latina. A faixa de 450 MHz é usada para cobertura de áreas extensas e pouco povoadas porque permite uma grande cobertura por ERB. A Huawei, por exemplo, forneceu a tecnologia para a China Telecom cobrir toda a região do Tibet, cuja densidade populacional vai de 0,01 habitantes/km2 até 500 habitantes por km2.
O diretor mundial para redes wireless da Huawei, Xigang Lu, entretanto, lembra que a utilização do CDMA exige o pagamento de royalties para a Qualcomm, proprietária da tecnologia. "O CDMA é uma tecnologia muito boa, mas hoje existe um problema de chipset. O CDMA tem um custo que o GSM não tem", diz ele em referência aos royalties.
Apesar desse incremento no custo do terminal, a fabricante acredita que a tecnologia na faixa de 450 MHz é a melhor opção para a cobertura com banda larga nas áreas rurais. Marcelo Motta, diretor de soluções e marketing da Huawei Brasil, reforça que o CDMA não tem a escala do GSM, mas também lembra que esse mercado não é composto apenas por consumidores de baixa renda, em referência a fazendas e propriedades de veraneio de alto poder aquisitivo. "É uma oportunidade para as operadoras levarem banda larga com o EVDO", afirma. O executivo diz que a empresa ainda está discutindo as contribuições que serão apresentadas à consulta pública para a venda das faixas.

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* O repórter viajou a convite da Huawei

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