PTS prevê que setor terá 16,3 milhões de assinantes em 2015

A edição de maio da pesquisa do mercado de TV por assinatura PTS traz uma projeção do setor até o ano de 2015. A projeção destaca um crescimento no número de domicílios das classes C e B2, que chegam a 30 milhões em 2010, segundo pesquisa da Target, oferecendo um significativo potencial de crescimento para o setor.
A edição do PTS traz três projeções, baseadas em cenários pessimista, base e otimista. Dependendo da força da crise europeia e sua repercussão na economia brasileira, bem como os possíveis efeitos do Plano Nacional de Banda Larga sobre o setor e participação ou não das teles na distribuição de TV por cabo. Em qualquer cenário, há expectativa de crescimento para o setor, mais ou menos vigorosa. Na projeção pessimista, devem haver 10,8 milhões de lares assinantes de TV em 2015. No cenário mais otimista, que depende da superação da crise europeia e a manutenção do crescimento do PIB brasileiro, o sucesso do PNBL e das novas outorgas prometidas pela Anatel, a base de assinantes deve chegar a 20 milhões de lares em 2015.
O cenário apontado como o mais provável prevê que a base de assinantes seja de 16,3 milhões de lares em cinco anos, aproximadamente o dobro do número atual. A projeção é baseada em um crescimento econômico com relativa estabilidade e impulso, sobretudo após 2013, gerado pelo PNBL, já que as operadoras poderiam usar a infraestrutura oferecida pelo governo. Neste cenário, o faturamento do setor com assinaturas deve chegar a R$ 30 bilhões em 2015.

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Operação
A edição do PTS traz ainda uma projeção do market share em 2015. A previsão é que a Net não apenas mantenha sua liderança no setor, mas aumente seu market share dos 49,4% em 2009 para 52,7% em 2015, calcada na oferta de serviços convergentes e, possivelmente, no PNBL e em novas outorgas. Também se destaca na projeção a projeção da fatia da Via Embratel em 2015, que pode saltar dos 4,2% em 2009 para 5,7% em 2015, se mantiver seu trabalho em nichos específicos e em parceria com a Net em lugares não atendidos pelo cabo.
Telefônica e Sky, na projeção da PTS, devem perder mercado, caindo de 6,4% para 4,5% e 25,8% para 24,9%, respectivamente.

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