O Grupo TIM (antiga Telecom Italia), dono da TIM Brasil, registrou alta de 2,7% nas receitas no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira, 7. O faturamento chegou a 3,3 bilhões de euros.
A TIM Brasil contribuiu com aproximadamente 1 bilhão de euros em receitas, alta de 4,9% – em reais, a receita líquida chegou a R$ 6,39 bilhões, como reportado em balanço apresentado nesta semana. Em termos percentuais, o avanço da unidade brasileira superou o apurado na Itália, onde as receitas da operadora cresceram 1,6%, alcançando 2,2 bilhões de euros.
"O primeiro trimestre do ano marca a continuação da trajetória de crescimento do grupo, com receitas e margens crescendo em linha com as expectativas, graças ao forte desempenho comercial nos mercados doméstico e brasileiro", afirma a companhia, em trecho do balanço.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) do grupo teve alta anual de 5,7% no primeiro trimestre, totalizando 1 bilhão de euros.
Diferentemente dos demais indicadores, o resultado líquido só foi apresentado em uma comparação descontando as contribuições da Sparkle, unidade vendida ao governo da Itália em acordo fechado em fevereiro. Com isso, a TIM registrou prejuízo líquido de 124 milhões de euros – a perda, de todo modo, é 69% inferior ao prejuízo registrado no mesmo período de 2024 (400 milhões de euros).
Dívida controladora
O Grupo TIM indicou que o seu endividamento está controlado, apesar de uma ligeira expansão no primeiro trimestre.
No caso, a dívida financeira líquida após aluguéis foi incrementada em cerca de 200 milhões de euros no período de janeiro a março, somando 7,5 bilhões de euros. O aumento do endividamento, segundo a operadora, ocorreu em função da sazonalidade do capital de giro, puxada por investimentos realizados no fim do ano passado.
No balanço, o Grupo TIM celebrou a relação do endividamento e Ebtida orgânico após aluguéis ter ficado abaixo de 2,1x, afirmando que conta com uma "estrutura financeira sólida" para operar na Europa.