A operadora de banda larga Desktop auferiu lucro líquido ajustado de R$ 41 milhões no primeiro trimestre deste ano, baixa de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme balanço financeiro divulgado na noite desta quarta-feira, 7.
O provedor paulista informou que o resultado foi impactado pelos juros mais elevados, o que aumentou as despesas financeiras e os gastos com depreciação e amortização. "Mesmo com a melhoria do spread ao longo do ano de 2024, ainda foi impactado pela alta do CDI", justificou a empresa.
A receita líquida avançou 10% em termos anuais, alcançando R$ 295 milhões, puxada, principalmente, pelo aumento da base de clientes. Entre janeiro e março, a Desktop reportou 28 mil adições líquidas de assinantes do serviço de banda larga, com a base chegando a 1,159 milhão (alta anual de 11%).
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado teve alta de 11%, totalizando R$ 152 milhões. A margem subiu 0,7 ponto percentual em relação à registrada no mesmo período do ano anterior, chegando a 52%, maior patamar desde a abertura do capital da empresa, em 2021.
Expansão pelo território paulista
No primeiro trimestre, a Desktop lançou operações em mais seis cidades. Com isso, o provedor passou a estar presente em 200 municípios do interior e do litoral do estado de São Paulo.
O destaque foi a ativação do serviço em Ribeirão Preto. "A cidade apresenta elevado potencial de mercado, tanto no segmento B2C quanto no B2B, combinando alta densidade demográfica, renda per capita superior à média nacional e forte atividade econômica", afirmou a empresa, em trecho do balanço financeiro.
O provedor encerrou o primeiro trimestre com 57 mil km de rede, dos quais 10 mil km são de backbone e 47 mil km dizem respeito à infraestrutura de FTTH.
