A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) interveio no fundo de pensão do Serpro – o SERPROS, pelo prazo de 180 dias. O fundamento da medida está nos incisos I e II da Lei Complementar nº 109/2001, que prevê a intervenção nos casos de irregularidade ou insuficiência na constituição das reservas técnicas, provisões e fundos, ou na sua cobertura por ativos garantidores e na aplicação dos recursos das reservas técnicas, provisões e fundos de forma inadequada ou em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos competentes.
Nesta semana, a Previc concluiu as investigações sobre as irregularidades no fundo de pensão dos Correios, o Postalis. Foram aportes milionários em fundos sem rentabilidade, falta de garantias reais dos investimentos e casos em que o mesmo grupo é responsável pela gestão e análise de risco das aplicações e aportes fora das determinações legais.
O presidente do Serpro, Marco Mazoni, está demissionário.