O Conselho de Comunicação Social teve nesta segunda, dia 7, sua última reunião da atual composição. Com o término dos mandatos, o colegiado de assessoramento do parlamento para questões relacionadas a políticas de comunicações volta a entrar em compasso de espera, aguardando a indicação de novos membros.
Com isso, se encerra também o mandato de de Fábio Andrade, vice-presidente de relações institucionais da Claro, e que foi o prímeiro e único representante setorial no CCS desde que foi criado.
Em sua despedida, Andrade destacou a aprovação da resolução do final de 2024 sinalizando ao presidente do Senado Federal, que faz as indicações ao CCS, que procure manter a representação do setor de telecom nas futuras composições. Por enquanto, essa representação precisará ser feita por meio de um dos representantes da sociedade civil, até que a Lei do Conselho de Comunicação Social (Lei 8.389/1991) seja alterada para passar a prever uma vaga definitiva para o setor de telecomunicações.
Em sua despedida do conselho, Andrade exaltou a iniciativa do Conselho de Comunicação Social de debater e aprovar uma resolução sobre a representatividade de seu colegiado, "compreendendo que as telecomunicações são parte inerente dos novos processos de comunicação digital". Segundo Andrade, "foi importante esse reconhecimento e tenho certeza que nas futuras composições do Conselho de Comunicação Social terá a preocupação de manter nosso setor representado. Por aqui, acontecem discussões relevantes que tratam de temas atuais e futuros da legislação de comunicações, subsidiando o parlamento. É imprescindível que estes debates aconteçam sempre tendo também as perspectivas das empresas que cuidam da camada de infraestrutura".