A Transit Telecom pretende rentabilizar o investimento de US$ 7 milhões feito na construção de sua rede NGN que hoje atende a 57 cidades no País e vai oferecer seu backbone para operadoras entrantes que adquiriram recentemente licenças de STFC e SCM junto à Anatel. É um modelo de negócio de operadoras virtuais, já adotado nos Estados Unidos e na Europa. ?Queremos facilitar a entrada dessas novas operadoras porque sabemos as dificuldades para construir a infra-estrutura e assim também estaremos compartilhando os custos operacionais da rede?, conta o vice-presidente de tecnologia e marketing da Transit, Alexandre César Alves. Ele explica que para evitar qualquer tipo de problema regulatório, a Transit só vai fornecer infra-estrutura para empresas que já detiverem licenças de STFC. ?Nós forneceremos a operação e SLA para garantir a qualidade dos serviços, mas os números locais, o gerenciamento da marca e dos clientes ficarão totalmente por conta da operadora virtual?, diz.
Alves revela que a Transit está em negociação com três novas entrantes pequenas, interessadas no modelo de operadora virtual, e a expectativa é de que o primeiro desses acordos seja anunciado até o final deste mês. ?Um dos acordos está praticamente fechado, estamos apenas checando internamente aspectos regulatórios e enviamos uma consulta à Anatel para evitar qualquer problema?, comenta.
Operadoras virtuais