O Conselho de Administração do Grupo TIM considerou "insatisfatória" a proposta apresentada pelo Ministério da Economia e Finanças da Itália (MEF) pela compra da Sparkle – a operadora de infraestrutura internacional da companhia. A decisão da mesa diretora do conglomerado foi comunicada nesta quarta-feira, 7.
Mesmo com a rejeição da proposta do governo italiano, o grupo solicitou que o CEO da tele, Pietro Labriola, negocie com o ministério uma "opção diferente", com ajustes nas condições contratuais. A ideia é que TIM mantenha participação na empresa por um determinado período de tempo e apoia a implementação do plano estratégico.
A proposta do MEF pela Sparkle recebida pelo Grupo TIM na semana passada. O material indicava o interesse do governo em 100% do negócio e chegava prever a possibilidade de uma alternativa para que a TIM mantivesse fatia minoritária por certo período de tempo. O valor total da proposta não foi divulgado.
A Sparkle é conhecida pela relevância na indústria de cabos submarinos, já detém ou gerencia uma rede global de 600 mil km de fibras, entre rede proprietária e acordos. Além do Brasil, a operadora atua em outros 32 países. A rede global da empresa é integrada com o backbone da TIM em solo brasileiro.