Não é só o parecer do Ministério Público Federal junto ao Cade que parece ter jogado uma névoa de incerteza sobre a aprovação da venda da Oi Móvel para as concorrentes TIM, Claro e Vivo. As negociações em torno do Acordo em Controle de Concentrações (ACC) com os conselheiros do Cade também ficaram mais complexas na última sexta, dia 4, quando pelo menos três dos sete membros do colegiado indicaram a necessidade de contrapartidas mais rigorosas para a aprovação. A depender da quantidade de exigências, a compra da Oi Móvel pode ficar desinteressante, o que faria com que as compradoras desistissem da operação.
O ponto de maior estresse está sobre os acordos de uso de frequências. Parte dos conselheiros do Cade entende que é preciso ir além do acordo de RAN Sharing para cidades com menos de 100 mil habitantes, que havia sido proposta no ACC original acertado entre a Superintendência Geral do Cade e as três compradoras. Discute-se a obrigatoriedade de compartilhamento para mais cidades, locação de espectro em localidades com uso ocioso, entre outras exigências que, a depender da forma final, podem afugentar os compradores.
As negociações ainda acontecem esta semana, até a data do julgamento, marcado para quarta, dia 9, e entre os compradores existe a perspectiva de que os termos finais fiquem em patamares razoáveis, mas o limite é tênue, e o desgaste provocado pela manifestação do Ministério Público preocupa. As empresas compradoras estão incomodadas com eventuais danos à imagem com a acusação de conluio na compra, já que alegam não terem formado consórcio. "Não estamos comprando a empresa para depois fatiar. O que existe são ofertas individuais, cada um comprando uma parte", explica uma fonte do grupo de compradores.
Para TIM, Claro e Vivo, a operação de compra da Oi Móvel tem pesos diferentes, e por isso mesmo cada uma delas está pagando um valor diferente. A TIM seria a principal beneficiada com a compra porque conseguiria igualar a quantidade de espectro com as demais. Vivo e Claro conseguem melhorar suas posições regionalmente, e no final elas saem da operação de compra com uma posição competitiva mais próxima. Mas há o entendimento de que se o Cade barrar a venda ou se ela se tornar inviável, é bastante provável que a Oi não consiga sair bem do processo de recuperação judicial. Com a falência, os cerca de 40 milhões de clientes da Oi Móvel migrariam naturalmente para as concorrentes, mas outros serviços, como banda larga e telefonia poderiam ficar comprometidos, sem falar nas obrigações da empresa como concessionária do serviço público de STFC.
Depois de CADE, ANATEL, agora querendo revisar a decisão, e ainda o MP falando besteira jurídica, mesmo depois do juiz da recuperação judicial ter aprovado o leilão da Oi com aval do próprio MP, ainda tem idiota que acha dá para investir no Brasil com essa insegurança jurídica causa por esse bando de palhaços todos juntos.
Ridícula as notícias divulgadas por este site. No mínimo tendenciosas. Certamente estão recebendo alguma coisa para divulgar tantas notícias contrárias a venda da OI poucos dias antes da reunião do CADE. Site é exemplo de descrédito. É só ver que existem somente dois jornalistas de baixo calão divulgando tais notícias. Bruno do Amaral e Samuel.
Normalmente divulgam notícias e não citam nomes. É só "conselheiro do CADE, integrante da ANATEL", blablabla. Não dão nome aos entrevistados. Deveriam tirar do AR um site deste tipo. Manipulação total.
Obrigado pelos comentários, Antônio. Costumamos dizer que existem duas formas de se informar sobre um jogo de futebol: ou você lê o resultado no jornal no dia seguinte, ou você assiste ao jogo em tempo real. Fica a seu critério escolher a forma que melhor lhe convier. Você será sempre bem vindo ao nosso site.
Esse site é no minimo ridiculo,, kkk
Digno de piedade dos pseudos jornalistas.
Quem da ouvidos à estes dois medíocres pseudos jornalistas, tem duas enormes orelhas e puxa carroça, kkkkkk,, É o site da piada
Samuel é o jornalista número 1 na área de telecom.
Estabelece se o monopólio literalmente!!
Não, vai continuar sendo um oligopólio, o qual telecom naturalmente é
Realmente é uma situação delicada; a aprovação pela ANATEL se deu de uma forma atabalhoada, que está gerando insegurança jurídica. Mas a meu ver, foi assertiva e as condicionantes impostas, foram justas. O CADE está sendo pressionado e impor condições, os tais remédios, mais fortes, o que pode acabar matando o paciente, leia-se, inviabilizar o processo de venda, ocasionando a desistência. Se isso chegar a ocorrer, de fato a Oi estará em uma situação crítica. Houve um leilão para aquisição de tais ativos, e as únicas que aceitaram pagar o preço foram Claro, Tim e Vivo; goste-se disso ou não. Parabéns Samuel Possebon pelo relato fiel dos acontecimentos.
Negar que houve consórcio é desonesto, obviamente que houve, quanto as condicionantes, não devem ser impiditivas, já que as adquirentes tem muito a ganhar