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MinC anuncia editais no valor de R$ 80 milhões para o segmento do Audiovisual

Sérgio Sá Leitão, ministro da Cultura

O Ministério da Cultura (MinC) lançou nesta quarta-feira, 7, o primeiro conjunto de editais do programa #AudiovisuallGeraFuturo, que contempla 11 linhas de fomento e terá o total de R$ 80 milhões em investimento. De acordo com o ministro da Cultura, Sergio Sá Leitão, os 11 editais, que deverão ser publicados no Diário Oficial União (DOU) até o dia 26 de fevereiro, contemplarão 250 projetos nas áreas de produção, desenvolvimento e mostras, festivais e eventos do mercado audiovisual. Conforme o ministro, os interessados terão em média 45 dias para manifestar interesse em participar dos processos. A expectativa é de que todos os projetos sejam contratados e remunerados ainda no ano de 2018.

O ministro também explica que os editais terão características especiais que têm como foco inserir novos talentos no mercado, gerar conteúdo de qualidade (especialmente para o público infantil) e estimular a participação de mulheres, negros e indígenas, além de fomentar a descentralização dos investimentos além do eixo Rio-São Paulo.

“Do total de recursos, R$ 53 milhões são destinados a 106 projetos de produção, incluindo longas, curtas, jogos eletrônicos e narrativas transmídia (projetos que incluem produtos voltados para diferentes plataformas e planejados de forma integrada)”, explica o ministro. Para a área de desenvolvimento, o ministério destinou um total de R$ 10,4 milhões a 57 projetos. Para a terceira linha (mostras, festivais e eventos), serão 85 projetos que terão recursos na ordem de R$ 16 milhões.

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O ministro Sérgio Leitão também informa que os recursos são oriundos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e que todos os projetos serão operados pela Secretaria do Audiovisual (SAV) do MinC. “Este é um momento histórico, pois trata-se do maior pacote de editais já realizado pela SAV em um período”, destaca.

Os temas são narrativas audiovisuais para a infância (curta-metragem, séries e jogos digitais), documentário sobre temas afro-brasileiros e indígenas, 200 anos da independência do Brasil, longa-metragem de animação, documentários sobre temas de infância e juventude e edital de desenvolvimento de projeto para infância.

Ele ainda explica que, no caso específico destes editais, foi adotada a política de desconcentração, com objetivo de estimular a produção audiovisual em todas as regiões do país. “Cotas regionais foram estabelecidas pra todos os editais: aos menos 30% para Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e ao menos 20% para Sul, Minas Gerais e Espírito Santos”, explica. Além disso, os editais também trazem cotas para realizadores estreantes (50% em média), mulheres (50% em média), negros e indígenas (25% em média).

Alinhamento

O diretor-presidente da Ancine, Christian de Castro também participou do lançamento dos editais e afirmou que a agência vem desenvolvendo um trabalho de integração com o MinC, em consonância com as políticas do Conselho Superior de Cinema. “O setor de audiovisual tem um grande potencial de crescimento. Vamos, juntos com o ministério, trabalhar para entregar o melhor e fomentar a economia criativa”, comentou.

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