Anatel estuda impacto de novos canais digitais alocados pelo Minicom

A Anatel está estudando o impacto de três portarias do Minicom publicadas no dia 18 de dezembro que destinam mais canais digitais à radiodifusão e que, portanto, dificultam ainda mais a engenharia para a liberação da faixa de 700 MHz para a banda larga móvel.

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As portarias destinam um canal para o Canal da Cidadania, que poderá ser requerido pelos entes municipais; garantem que os canais secundários hoje usados pela radiodifusão tenham um espaço digital (estima-se em mais de quatro mil as cidades em que há canais operando em caráter secundário) e, por fim, destina o canal 61 (em alguns municípios o 62 ou o 63) para a TV Câmara em mais de 40 municípios.

"Dificulta bastante. Vamos ter que encontrar mais canais para a radiodifusão", afirma uma fonte do governo que preferiu não se identificar. O problema é complexo porque há municípios em que já há hoje uma saturação de canais para a radiodifusão e agora vão receber até dois canais (a TV Câmara e o Canal da Cidadania).

Além, disso, grande parte dessas quatro mil cidades onde existem canais operando em caráter secundário está no entorno de cidades grandes, o que aumenta a dificuldade de contornar a questão da interferência.

Fonte da Anatel confirma que a agência vê a questão com preocupação, mas minimiza eventuais dificuldades na liberação da faixa para a banda larga móvel. "Tem impacto sim, mas a gente está trabalhando para liberar a faixa", diz a fonte. Trata-se da continuação do grupo de trabalho que analisou a viabilidade técnica de implantação do LTE na faixa de 700 MHz e possíveis arranjos para o leilão.

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