Até outubro deste ano, todos os assinantes da telefonia fixa de São Paulo que têm telefones iniciados pelo dígito 6 passarão a ter como primeiro dígito do prefixo o número 2. A mudança tem início neste mês. Cerca de 2,5 milhões de telefones terão o prefixo alterado; na maioria dos casos a mudança será apenas no primeiro dígito – que passará de 6 para 2. Segundo a Anatel, é necessário atribuir novos prefixos para o serviço de telefonia móvel. Com a alteração, os prefixos iniciados pelo dígito 6 serão extintos da telefonia fixa.
A mudança alcançará assinantes da Região Metropolitana de São Paulo, principalmente em Guarulhos e em bairros das zonas Leste e Norte da Capital, entre eles Imirim, Lausane Paulista, Vila Esperança, Vila Gustavo e Vila Guilherme. Telefônica e Embratel – as duas empresas com prefixos iniciados pelo dígito 6 – têm de informar os assinantes sobre a mudança com pelo menos 90 dias de antecedência. O comunicado pode ser enviado com a conta de telefone ou por meio de outra correspondência. No primeiro mês após a alteração, ambos os números – o original, iniciado em 6, e o novo, iniciado em 2 – estarão ativos e receberão chamadas normalmente. Nos 90 dias seguintes, o usuário que ligar para um número desativado será informado sobre a mudança. A medida tem por objetivo atender as necessidades decorrentes do crescimento da demanda pelos serviços de telefonia móvel, sem prejudicar o funcionamento do sistema de numeração brasileiro. Entre novembro de 2006 e novembro de 2007, o número de telefones celulares na Região Metropolitana de São Paulo passou de 13,4 milhões para 16,1 milhões – crescimento de mais de 20%. Com a alteração, 10 milhões de novos números estarão disponíveis para a telefonia móvel em São Paulo, para uso no Código de Área 11.
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