Sistema Brasileiro tem verba inicial de R$ 65 milhões

Nos próximos dias deve acontecer a primeira reunião do Comitê de Desenvolvimento do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), que é o principal órgão nas decisões referentes à tecnologia. A importância da primeira reunião é que nela devem ser definidas as primeiras linhas de trabalho, que precisa ser concluído até dezembro deste ano. Nessa reunião, serão formalizadas algumas decisões que vêm sendo tomadas nas esferas inferiores. Por exemplo, a divisão de tarefas. Serão oito projetos correndo paralelamente, com atribuições diferentes para cada uma das mais de 20 universidades envolvidas. A coordenação do trabalho das universidades ficará a cargo do CPqD, que inclusive formaliza esta semana a criação de uma diretoria específica para TV digital, a cargo de Ricardo Benetton Martins, segundo o presidente do instituto, Hélio Graciosa.
Com o argumento de que o CPqD tem mais agilidade para contratar, o Ministério das Comunicações decidiu que caberá ao instituto a distribuição da verba de R$ 65 milhões do Funttel (Fundo de Desenvolvimento Tecnológico de Telecomunicações) designada para financiamento da atividade de pesquisa do SBTVD pelas universidades. Esta verba é a primeira leva aprovada pelo conselho do Funttel, mas pode haver novos aportes, de acordo com as necessidades das pesquisas. Caberá ao CPqD também cobrar e organizar o cumprimento de prazos pelas universidades. A fase mais esperada é o momento em que os diferentes níveis do sistema brasileiro comecem a ser testados, o que precisa acontecer até o meio do ano. Uma das principais preocupações do governo, por outro lado, é que o assédio dos padrões estrangeiros sobre os pesquisadores brasileiros gere atrasos e tumultue o processo de pesquisas por aqui.
Ao mesmo tempo, com a nomeação de Pedro Jaime Ziller, ex-secretário de telecomunicações do Minicom, para a presidência da Anatel, a agência deve assumir um papel de relevância nos trabalhos. É certo, por exemplo, que o acervo de informações sobre os três padrões estrangeiros já existente na agência será agregado ao conjunto de informações sobre o sistema nacional. Com base nas informações sobre os quatro padrões, o Comitê de Desenvolvimento fará a indicação sobre qual sistema será adotado no Brasil, no final de 2004.

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