O mercado brasileiro de banda larga fixa encerrou o mês de outubro com 39,963 milhões de contratos reportados à Anatel. O volume é um pouco menor que os 40,232 milhões informados pelas empresas à agência em setembro.
Como apontado por TELETIME, a marca de mais de 40 milhões de acessos na Internet fixa foi alcançada ainda em agosto. O mês teve o pico de acessos contabilizado no ano até o momento (40,287 milhões), mas as estatísticas de setembro e outubro devem ser atualizadas para cima nos próximos meses, dada a subnotificação de contratos entre pequenos provedores.
Assim, o crescimento em 12 meses do mercado de banda larga fixa é de 11,5% até outubro. Se consideradas as informações até setembro, o salto é maior: 12,9%. Entre os grupos com maiores adições líquidas no ano estão Brisanet (182 mil) e Oi (163 mil).
Operadora | Acessos – out/21 | Adições líquidas em 2021 |
Claro | 9.757.068 | – 87.080 |
Vivo | 6.325.653 | – 67.668 |
Oi | 5.258.590 | 163.489 |
Brisanet | 806.543 | 182.230 |
Algar Telecom | 737.097 | 38.781 |
TIM | 681.492 | 25.862 |
Grupos
Somando todas as prestadoras de grande porte, a base das principais empresas de banda larga caiu uma média de 0,3% em 12 meses até outubro.
A líder de mercado segue sendo a Claro, que somou 9,752 milhões de contratos no décimo mês do ano. O montante aponta estabilidade na comparação mensal e queda de 1% na anual.
A base da Vivo recuou 2% em 12 meses, mas cresceu levemente (0,1%) no mês de outubro, para 6,325 milhões de acessos. Já a Oi concentra 5,242 milhões de clientes, em diferença anual de 3,3% mas queda mensal de 0,3%.
Pelo lado das provedoras de pequeno porte (PPPs), 17,789 milhões de acessos foram reportados em outubro, em patamar menor que os 18,048 milhões de setembro (o movimento de queda é provavelmente relacionado à subnotificação entre grupos menores). Juntos, os ISPs brasileiros já avançaram mais de 34% em um ano.
Ainda mais acelerado é o crescimento no mercado de fibra óptica: em outubro, 24,050 milhões de acessos na tecnologia foram registrados, em salto de 50,6% em 12 meses. Cerca de 8,8 milhões destes acessos pertencem às grandes operadoras e pouco mais de 15 milhões, às pequenas.