DoCoMo movimenta US$ 8 bilhões em m-payment

No Japão a briga das instituições financeiras versus operadoras pendeu para o lado das operadoras: a DoCoMo, gigante da telefonia celular naquele país, entrou aos poucos no segmento de pagamento móvel, viu que dava certo e foi mais além: resolveu lançar uma instituição financeira. Só com pagamentos via celular, a empresa movimenta 1 trilhão de ienes (US$ 8,6 bilhões) por ano e alcança 10 milhões de usuários.
Para testar o mercado, a DoComo começou lançando um chip i-mode Felica, em 2004, em seus aparelhos. Depois disso começou a ?inventar? aplicações para o chip, lançando o ?celular carteira? que pode ser usado para pagar produtos em vending machines, comprar ingressos de metrô e creditar milhagens aéreas, entre outras, aplicações, bastando para isso aproximar o celular de um determinado leitor. Na prática, o aparelho é usado como cartão de débito e crédito em diversos estabelecimentos comerciais, passando a substituir outros meios de pagamento, explica Júlio Ramos, sócio-diretor da Accenture que participou de um evento sobre M-Payment nesta quarta-feira, 6, em São Paulo. Após essa experiência bem-sucedida (e muitos milhões de ienes contabilizados) a DoComo lançou em 2005 sua própria instituição financeira, a iD, que tem licença para operar como um banco e conta com agências em todo o Japão.

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