TIM Brasil critica uso da Telebrás para viabilizar Fust

O presidente da TIM Brasil, Mario Cesar Pereira Araujo, criticou a idéia colocada em discussão pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, de resgatar a Telebrás como meio para execução do Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust). Em sua opinião, privatizar e depois tentar fazer uma nova empresa estatal poderá reprimir os investimentos do exterior. Araujo disse desconhecer em que contexto o ministro fez tal proposta, mas que a grande credibilidade que o governo procura são investimentos externos para o País. E isto só é possível tendo política, economia e regras estáveis, argumentou o executivo.

CPqD pode ser saída

Uma alternativa para executar os recursos do Fust, diz Araujo, seria o CPqD, que é oriundo do Sistema Telebras e virou uma fundação, fornecedora de serviços até para a TIM: ?Bastaria o CPqD fazer os desenvolvimentos que fossem solicitados pelas operadoras, que em longo prazo pudessem beneficiar o Brasil, como na área tecnológica, e, quem sabe, até fazer a quarta geração.?

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Sobre a destinação do Fust, o presidente da TIM lembrou que o fundo foi criado para fazer a universalização e inclusão digital. ?Acho que não deveria ser definido se ele (o projeto) é fixo ou móvel; mas sim se atende à necessidade brasileira, e aí o governo daria uma parte do Fust para que esse desenvolvimento, talvez até para chegar à penetração de 100% na telefonia celular?, disse Araujo. ?Por exemplo, ter 100% dos municípios brasileiros atendidos, ou próximo disto, porque com a ajuda do Fust o serviço passaria a ter rentabilidade, equilíbrio econômico.?

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