A operadora de satélites Viasat anunciou que deve reduzir em 10% a força de trabalho da empresa – ou cerca de 800 funcionários de diferentes setores e locais no mundo. A medida faz parte do programa de integração com a Inmarsat, adquirida pela companhia em junho.
Em comunicado à imprensa, o grupo norte-americano informou que a redução no quadro da equipe faz parte da estratégia de reorganização de funções para melhorar a eficiência operacional e reduzir custos.
Segundo a Viasat, o corte resultará em economias de despesas operacionais anuais de cerca de US$ 100 milhões, principalmente a partir de 2025. A empresa mencionou ainda que a redução contribuirá para atingir as metas de despesas de capital para 2025, que variam de US$ 1,4 bilhão a US$ 1,5 bilhão.
Para o corte de equipe, a operadora desembolsará U$ 45 milhões. O valor equivale às despesas incorridas pela empresa para efetivar as mudanças organizacionais e incluem custos como rescisões de contratos, indenizações, despesas legais e outros relacionados ao processo de reestruturação da empresa.
Operação no mundo
Em comunicado, o presidente da Viasat, Guru Gowrappan, reconheceu que a decisão de reduzir a força de trabalho foi difícil. "As mudanças que anunciamos hoje são consistentes com nossos objetivos de concentrar nossos gastos em nossas maiores oportunidades de crescimento e posicionar a Viasat para o sucesso no longo prazo, ao mesmo tempo em que expandimos as margens e a lucratividade", disse.
A empresa focará em demandas do setor de mobilidade global nos mercados comerciais e governamentais. Após essas mudanças, a Viasat continuará operando globalmente, com a maioria de seus funcionários ainda localizados nos Estados Unidos e no Reino Unido. No Brasil, a satelital é parceira da Telebras na exploração do SGDC.
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