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Inmarsat cresce em receita com avanço do segmento de conectividade em aviões

Foto: Divulgação Thales Alenia

Impulsionada pelo crescimento no segmento de aviação e conectividade de bordo, a Inmarsat registrou avanço nas receitas, segundo balanço financeiro da operadora de satélites divulgado nesta segunda-feira, 6. A receita da companhia aumentou 4,9% e encerrou o semestre em US$ 717,2 milhões. Considerando apenas o segundo trimestre, a receita mostrou avanço de 5%, total de US$ 371,8 milhões.

A maior parte da receita é do segmento marinho, que totalizou US$ 282,1 milhões no primeiro semestre (aumento de 0,8%) e US$ 140,1 milhões no trimestre (0,1% de variação). O maior crescimento foi o da área de aviação, com 32,3% nos primeiros seis meses (US$ 115,5 milhões) e 38,7% entre abril e junho (US$ 59,5 milhões).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) totalizou US$ 373 milhões no primeiro semestre, uma queda de 1,8% no comparativo anual; e US$ 198,1 milhões no trimestre, aumento de 0,8%. A empresa afirma que o EBTIDA foi reflexo de “crescimento de receita e da margem bruta, mas compensados por maiores custos indiretos, principalmente devido a movimentos cambiais negativos no primeiro trimestre”.

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O prejuízo após imposto foi de US$ 131,8 milhões no semestre, contra lucro de US$ 38,8 milhões na primeira metade de 2017; e de US$ 185,4 milhões no segundo trimestre, contra lucro de US$ 44,4 milhões em igual período do ano anterior.

Expectativas

A Inmarsat destaca ainda a melhora na posição de liquidez com a nova linha de crédito rotativo de cinco anos no valor de US$ 750 milhões para substituir instalações existentes no valor de US$ 500 milhões, “substancialmente nas mesmas condições”. Em comunicado, o CEO da operadora, Rupert Pearce, comentou que a empresa continua bem posicionada para “gerar um crescimento de receita ainda mais consistente no curto prazo e para capturar significativas oportunidades de crescimento adicionais no médio a longo prazo”.

A companhia fala de oportunidades em banda L nas comunicações móveis para os segmentos marítimo e aviação, sobretudo com a monetização das capacidades do satélite Inmarsat-5 F4. A estimativa da empresa é de crescimento a médio prazo da receita, do EBTIDA e do fluxo de caixa livre, com a receita total para 2018 entre US$ 1,3 bilhão a US$ 1,5 bilhão. O Capex do grupo entre 2018 e 2020 deverá ser de US$ 500 milhões a US$ 600 milhões por ano, sendo “significativamente moderado após 2020, à medida que formos implementando nossos planos de expansão da rede de próxima geração”. A companhia acredita que a relação dívida líquida/EBTIDA neste ano deverá permanecer abaixo de 3,5x.

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