[Do Mobile Time Latinoamérica] O projeto global do Open Gateway vai entrar em uma nova fase de elaboração e construção de APIs. Em vez de as teles criarem as APIs e depois baterem na porta de potenciais clientes, a ideia é sentar na mesa com representantes de alguns setores chave, como o financeiro e o industrial, ouvir seus problemas e, então, desenvolver APIs que possam resolvê-los ou minimizá-los.
É o que a GSMA chama de "Advanced Market Commitment" (AMC). A novidade foi apresentada durante o evento M360, nesta semana, na Cidade do México.
"Isso envolve compreender os processos de negócios dessas verticais e desenhar APIs do Open Gateway que tragam soluções para os problemas", explicou Alejandro Adamowicz, diretor regional de estratégia e tecnologia na América Latina da GSMA, em conversa com Mobile Time (parceiro de conteúdo do TELETIME). "O Open Gateway passou no teste de padronização das APIs. Agora precisa combinar a oferta e a demanda", complementou.
América Latina
O Brasil é visto como um case de sucesso no Open Gateway, por ter sido o segundo mercado no mundo a lançar a APIs em um esforço multioperadora.
Na América Latina, a maioria dos países está em fase inicial de trabalho conjunto entre as operadoras, mas sem APIs lançadas comercialmente no padrão do Open Gateway. Uma exceção é a Argentina, onde a Telecom já tem uma API disponível e lançará mas duas em junho.
A GSMA estima que em 2030 as APIs do Open Gateway vão movimentar entre US$ 100 bilhões e US$ 300 bilhões no mundo todo.