Falta à TV por assinatura o app correto, diz Mike Fries

As operadoras de TV por assinatura têm o conteúdo. As operadoras de TV por assinatura têm a relação com os clientes. As operadoras de TV por assinatura têm o serviço. O que falta então, e por que a ameaça dos provedores de vídeo online é tão presente (ainda) nos debates da INTX 2015, que acontece esta semana em Chicago? Na avaliação do presidnete da Liberty Global, o que falta aos operadores de TV paga é o aplicativo correto. "Temos o conteúdo e temos o cliente, mas não temos o app", disse Fries. Ele se refere à facilidade com que os usuários dos serviços online navegam e ganham recomendações de seus conteúdos. "O que o Netflix mostrou é que há um jeito melhor de fazer uma interface, e mantê-la simples".

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A discussão, é claro, passa também por um debate mais complexo de modelos, que envolve empacotamento e preço. A Cablevision tem sido uma das operadoras mais agressivas a tentar resolver esse problema, cortando ao máximo o conteúdo e oferecendo Internet e serviços over-the-top. "Entendemos que é isso o que nossos usuários estão buscando. A margem da banda larga é sete vezes maior do que a margem dos serviços de vídeo. Isso diz alguma coisa", disse Jim Dolan, CEO da Cablevision, operadora que recentemente optou por incluir em sua oferta um pacote apenas com os canais abertos, banda larga de 50 Mbps e serviços OTT, incluindo Netflix.

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