Para Qualcomm, para Brasil ter semicondutores, será necessário uma estatal

Apenas o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) não é suficiente para fazer deslanchar uma indústria de semicondutores no Brasil. A opinião é do diretor de relações governamentais da Qualcomm, Francisco Giacomini. "É preciso criar mais design houses, formação de mão-de-obra e os insumos são um problema, um complicador muito grande para termos uma indústria de semicondutores", explica.

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Para ele, a solução para o Brasil ter uma indústria nacional de semicondutores seria seguir os mesmos passos de países como Alemanha, China e Singapura: criar uma estatal e investir pesadamente. "Entrar na cadeia de valor do silício é uma decisão estratégica do governo, como foi a criação da Petrobras, da Embraer e construção da usina nuclear de Angra. Os custos iniciais têm que ser absorvidos pelo governo, considerando os significativos ganhos para o País no longo prazo", diz Giacomini, que estima valores superiores a R$ 5 bilhões em investimentos iniciais. Ele participou do 33º Encontro TeleSíntese em São Paulo nesta segunda, 6.

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