Interesses dos nacionais

De fato, as grandes corporações nacionais (Andrade Gutierrez, Bradesco, Globo) passaram a ser mais abertamente contra o aumento da participação estrangeira, por considerar que serão descartadas do processo. Dirigente de uma delas disse a TELETIME News que "apenas três ou quatro operadoras como a Telecom Italiana (ex-Stet), a Telefónica Internacional (ex-Telefónica de España), a France Telecom e a Deutsche Telecom poderão sentar na mesa e dividir o sistema de telefonia fixa, inclusive com o controle monopolístico de tarifas". O dirigente conta que, mesmo com a participação nacional assegurada, o comportamento das operadoras estrangeiras tem sido desfavorável aos grupos nacionais: "eles cobram um 'management fee' muito alto, reduzindo barbaramente a rentabilidade dos sócios". Cita explicitamente o caso da gaúcha CRT, operada pela subsidiária da Telefónica Internacional. "O governo deve pensar muito bem antes de entregar a telefonia a essas companhias", adverte.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui
Captcha verification failed!
CAPTCHA user score failed. Please contact us!