O serviço de telefonia fixa (STFC) encerrou janeiro com 32,952 milhões de acessos, informou a Anatel com base nos dados enviado pelas próprias operadoras. Isso significou uma queda de 1,65% em relação a dezembro, proporcionalmente a maior redução desde pelo menos junho de 2007, última data registrada no banco de dados da agência. Também no comparativo anual, foi a maior redução histórica. A base total caiu 11,14% no em relação a janeiro de 2019.
Em se tratando do modelo, houve queda tanto entre as autorizadas quanto nas concessionárias. Neste último caso, a redução mensal foi de 1,62%. No acumulado de 12 meses, entretanto, a diminuição dessa base mostrou novo recorde pelo 16º mês consecutivo: 13,96%. No total, a base acumula ainda 17,816 milhões de contratos.
A deterioração do STFC entre concessionárias deve se acentuar ainda mais com a tendência natural de queda do mercado de voz. Além disso, haverá transferência de base para autorizadas como efeito de possíveis futuras migrações de outorgas, quando enfim sair o decreto de regulamentação do novo modelo do setor, a Lei nº 13.879/2019.
Entre as autorizadas, houve também tendência negativa no comparativo mensal: 1,69% , a maior redução desde setembro de 2016 (quando caiu 3,26%). Em relação ao mesmo mês de 2019, janeiro representou uma queda de 7,56%, a maior desde março de 2017 (quando caiu 8,27%). No total, as autorizadas somavam 15,136 milhões de linhas em janeiro deste ano.
Grupos
Entre as concessionárias, a maior é a Oi, com 9,869 milhões de contratos. Ela também é a que mais teve desconexões no mês, resultando em uma queda de 1,90%. No comparativo anual, a redução é de 13,23%. A Telefônica – Vivo vem em seguida, com total de 7,097 milhões de linhas, e uma redução de 1,39% no mês. No comparativo anual, a queda foi maior do que a da concorrente: 14,27%.
Considerando as autorizadas, o grupo Claro (Claro, Embratel e Net) é o maior, com 9,691 milhões de acessos, com redução de 0,50% no mês e de 5,11% no ano. A Vivo tinha 3,435 milhões de contratos, queda de 2,52% e de 20,22%, respectivamente. TIM tem pouco mais de 1,062 milhão de contratos, aumentando em 0,43% no mês e 18,30% no ano. E a Oi tem uma base com outorga de autorização insipiente (perto da base de concessão) de 207,2 mil contratos, o que significa aumento de 8,44% no mês e de 22,93% comparado a janeiro de 2019. As empresas de pequeno porte tinham 739,4 mil acessos, uma redução de 16,18% no mês e de 6,23% no acumulado.
Rm residência nos dias de hoje é algo opcional devido ao celular – sem contar também as opções de contato por Whatsapp, Telegram etc. Esse tipo de opção só é válida, e praticamente obrigatória, para comércio e indústria.
As operadoras precisam acordar pra vida, e perceberem que os tempos são outros, a telefonia fixa já está muito defasada.O ideal seria diminuir os valores dos planos, e agregar mais serviços pois daqui um tempo ngm mais vai precisar de telefonia fixa.
Telefone fixo tá igual a rádio AM. Todo mundo sabe que existe mas poucos ouvem. Onde trabalho raríssimas vezes toca o telefone fixo. Se tocou muito nessa semana foi 1x. Já o celular e mensagens, essas não param!
O problema não é a telefonia fixa, mas, sim os planos e os valores cobrados pelas operadoras pelo serviço fixo de telefonia, não faz sentido para o cliente investir por exemplo R$ 74,90 mensais + Taxa de R$ 240,00 (Habilitação e Instalação), ou mesmo manter a existente uma linha fixa da Oi, se o cliente consegue ter uma linha móvel com mais serviços que o fixo no plano pré-pago investindo R$ 25,00 mensais, porque eu pagaria mais R$49,90 por uma linha fixa? Claro que como cliente vou contratar uma linha móvel. Isso não significa que o serviço ficou obsoleto, na verdade ele ficou muito caro para a finalidade proposta que é apenas falar, e desinteressante economicamente, ainda mais em tempos de crise.