On Telecom inicia operações, mira região de Campinas e pode investir mais para entrar em São Paulo

Discretamente, a operadora On Telecom deu início esta semana às suas operações de banda larga na cidade de Itatiba, interior de São Paulo. Trata-se de uma operação-piloto para o projeto inicial, que cobrirá mais de cem cidades no Brasil e que totalizam cerca de 10 milhões de habitantes.

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A On Telecom oferece ao mercado residencial um modem em comodato de 12 meses ao preço mensal de R$ 129,90, garantindo 10 Mbps de velocidade e franquia de 30 GB mensais. Esse modem, que opera com a tecnologia TD-LTE na faixa de 2,5 GHz, foi recentemente homologado pela Anatel. A Huawei é a principal fornecedora de rede da On.

Em breve, a On Telecom pretende oferecer também um modem com bateria para quatro horas, produto pode também ser oferecido para o mercado empresarial como opção de redundância e para casos de queda de conexão à Internet.

O próximo passo da On Telecom será cobrir toda a região de Campinas, onde segundo Frederico Pabst, vice-presidente de vendas e marketing, há uma demanda reprimida, embora as principais concorrentes, Net e Vivo/Telefônica, já atuem nessas cidades.

Zaki Rakib, acionista da empresa, informa que para essa etapa está aportando juntamente com o fundo de private equity de George Soros um total de US$ 250 milhões. Waldemar Szlezak, diretor gerente do fundo de Soros, explica que se trata do primeiro negócio do megainvestidor no Brasil e que não tem prazo de saída na On. "É um fundo de um só dono que pode até não sair do negócio se considerar mais conveniente", explica Szlezak.

São Paulo

A diretoria da On está de olho ainda nos mercados das cidades da região metropolitana de São Paulo, e aguarda definição sobre as regras do leilão que a Vivo/Telefônica deverá fazer dos 50 MHz de suas frequências de MMDS. Rakib afirma que as regras desse negócio não estão ainda claras, inclusive no que se refere aos direitos de preferência da Sky, também interessada na aquisição. Tanto ele quanto o representante do grupo Soros apostam na crescente demanda da chamada classe C e na estabilidade da moeda, sem nenhuma mudança radical no câmbio. No caso de participarem de mercados de grandes capitais como São Paulo, novos aportes deverão ser efetuados pelos investidores da On.

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