Analistas ouvidos por TELETIME News acham que o esclarecimento foi "apenas razoável". Acredita-se, de forma geral, que o vice-presidente de finanças quis dar "muita informação em pouco espaço" e acabou se confundindo. O mais importante – que dá consistência à derrubada das cotações – é que o fluxo de caixa, a valor presente, deverá ser menor. Vale lembrar que o balanço de Telemar referente ao quarto trimestre já havia sido considerado pior do que o mercado esperava: o EBITDA, por exemplo, foi de R$ 895 milhões, contra expectativas em torno de R$ 1,1 bilhão. Mesmo as anunciadas cinco mil demissões na empresa deverão, a curto prazo, implicar aumento de custos, e não redução. O UBS cortou de US$ 16 para R$ 14 o preço-alvo das ADRs de Telemar (-12,5%). Ou seja: haveria pouca coisa a subir, já que a cotação desta quarta-feira (US$ 13,60), após queda de 6,27%, oferece um modesto upside de 3%. Já o Deutsche Bank mudou a sua recomendação de compra para "market performance" (apenas seguir o mercado). Todas as fontes ouvidas estão reavaliando suas estimativas.