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Plano de conectividade da Argentina foca na infraestrutura em fibra e 4G

O governo argentino do presidente Mauricio Macri tem uma estratégia digital focada na expansão do transporte e do acesso, com uma política de liberação de espectro e expansão da conectividade por meio da fibra ótica e da 4G. O vice-chefe do gabinete e secretário de modernização da Argentina, o ministro Andrés Ibarra, explica que a meta é ter no mínimo 80% dos lares conectados, com incentivo a investimentos para atingir 93% da população com cobertura de 4G ao final de 2019, atingindo 1.713 localidades de mais de 10 mil habitantes, além de 200 pequenas localidades turísticas e produtivas. “Estamos complementando isso com localidades com menos de 500 habitantes (que são quase 50% do total de cidades do país) com implantações específicas com fibra ótica, Internet satelital da (estatal) Arsat, e da Rede Federal de Internet”, declarou ele durante painel no Mobile 360 – Latin America, evento da GSMA que acontece nesta semana, em Buenos Aires.

Além disso, destaca o crescimento do backbone no país: de 6.500 km em 2015 para atuais 28.772 mil km de fibra iluminada dentro do Plano Federal de Internet. A visão para 2020 é alcançar 10 milhões de acessos de banda larga fixa, conectando 1.300 localidades com o Plano e chegando a 3.600 escolas rurais. Assim como no modelo da Telebras, a ideia é atuar no atacado, deixando o acesso e última milha com provedores regionais, cooperativas e setor privado.

O vice-presidente e secretário de tecnologia da Arsat, Raul Martinez, detalha que a empresa estatal tem o projeto de iluminar 33.902 mil km de fibra até outubro ou novembro do ano que vem, especialmente com parceria com provedores regionais. “Em novembro de 2018, tínhamos 687 locais disponíveis e cooperação com 487 ISPs”, afirma. Além disso, conta com um projeto de infraestrutura passiva, para promover a integração de redes e estimular a rede privada.

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Além da infraestrutura terrestre, a Arsat planeja utilizar os satélites Arsat-1 e 2 para fornecer conectividade em 1.500 escolas até o final deste ano, e mais 500 em 2019. Também planeja trabalhar para prover capacidade para residências em regiões remotas.

* O jornalista viajou a Buenos Aires a convite da GSMA.

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