Claro investiu R$ 400 milhões na rede em Minas

Apesar da suspensão de sua operação em Minas Gerais, após a notificação que recebeu da 7ª Vara da Justiça Federal, em novembro, a Claro não se mostra desanimada. ?Se a operação atrasou três ou quatro meses, não muda nada para os planos em Minas, pois o projeto é para longo prazo?, argumenta o diretor regional da operadora, Eduardo Giestas. Foram investidos R$ 400 milhões principalmente em licenciamento e rede para o mercado mineiro, mas não há expectativa de prazo para o julgamento da ação movida pela Telemig Celular. O argumento da concorrente mineira é a presença da fundação Telos no controle da Claro, sendo que a fundação também está presente entre os sócios da Telemig. O descruzamento societário já teria ocorrido, mas a Justiça ainda não se pronunciou. Durante sua breve operação, até o impedimento legal, a Claro subscreveu 750 usuários em Minas, posteriormente desativados.
Minas está entre os Estados que mais crescem em teledensidade no País. A Claro levou sua cobertura para 160 cidades e em janeiro atingirá 247 – a segunda maior cobertura fora do Triângulo Mineiro, perdendo só para a Telemig Celular, afirma o diretor de marketing da Claro, Roberto Guenzburger.
Guenzburger acredita que a guerra por clientes vai se acelerar, porque todas são operadoras fortes, mas não crê em um crescimento exagerado do churn.

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Queda de preços

Quanto às promoções de Natal, as operadoras esperam para ver quem dará o primeiro passo em direção a uma guerra de preços nos aparelhos celulares. ?Se tiver alguém perdendo muito market share pode ser que faça uma loucura (redução drástica)?, opinou Guenzburger. ?Nós e a TIM estávamos ganhando mercado. Mas se o concorrente vier com preço mais baixo, teremos que reagir?, avisou.
Para o próximo ano, o serviço Claro Direto (voz via IP na rede de dados) deverá ser estendido para o mercado de pessoas físicas. É o push to talk over cellular (POC), que permite a comunicação por meio de um toque de botão, como num rádio. A operadora promete ainda download de músicas inteiras, acesso wireless a e-mail (Blackberry) e Wi-Fi para o mercado de massa.
Por enquanto, a operadora, controlada pela América Móvil, divulga apenas seus resultados referentes ao terceiro trimestre no País, quando registrava 17,4 milhões de clientes. Na América Latina e Estados Unidos são 83,6 milhões de assinantes móveis e 2 milhões de fixos na base da América Móvil.

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