Encerrado com valor econômico total de R$ 47,2 bilhões incluindo obrigações de investimentos, o leilão do 5G acumulou R$ 7,44 bilhões na somatória dos valores propostos pelas 11 concorrentes que levaram espectro.
Veja abaixo os valores para cada empresa:
Claro | R$ 1,737 bilhão |
Brisanet | R$ 1,466 bilhão |
Patria | R$ 1,427 bilhão |
Vivo | R$ 1,125 bilhão |
TIM | R$ 1,049 bilhão |
Cloud2U/Greatek | R$ 405,1 milhões |
Sercomtel | R$ 82 milhões |
Unifique/Copel | R$ 73,6 milhões |
Algar Telecom | R$ 64,6 milhões |
Neko/Surf | R$ 8,4 milhões |
Fly Link | R$ 900 mil |
Total | R$ 7,442 bilhões |
Este não é valor exato que cada uma desembolsará em dinheiro pelas frequências, nem o montante final que será vertido ao Tesouro após o certame: tais cifras só serão conhecidas com exatidão a partir da semana que vem, após a fase de escolha de compromissos que deve começar na terça-feira, 9.
Ainda assim, juntos, todos os lotes vendidos no leilão representam receitas mínimas R$ 2,387 bilhões para o governo federal, que podem aumentar caso alguma empresa vencedora não encontre compromissos elegíveis na próxima etapa do processo. Os valores, contudo, poderão ser parcelados pelas operadoras.
O ágio de 211% calculado pela Anatel parte da relação entre este preço mínimo licitado e os R$ 7,44 bilhões das propostas vencedoras. Importante notar que os ágios também serão preferencialmente revertidos em obrigações de investimento.
Já o valor econômico final do certame (R$ 47,2 bilhões) considera todas as obrigações que deverão ser atendidas pelas prestadoras ao longo da década. A lista inclui aportes adicionais bilionários das vencedoras nacionais do 3,5 GHz (para limpeza da faixa, migração da TVRO e implantação de redes na Amazônia e de uso privativo do governo), além de R$ 3,1 bilhões que deverão ser aportados pelas ganhadoras do 26 GHz para financiar projetos de educação conectada.