O evento de comemoração dos 12 anos da Anatel realizado nesta quinta, 5, também serviu para marcar a despedida do conselheiro Plínio de Aguiar Júnior, que concluiu seu mandato após cinco anos na agência, tendo-a presidido entre 2006 e 2007.
Em seu último discurso na Anatel, Aguiar Júnior elogiou sua equipe de assessores: "A responsabilidade pelos erros foi minha e pelos acertos, deles". O ex-presidente da agência falou sobre os pontos onde a Anatel ainda precisa avançar. O principal aspecto citado foi a necessidade de dar mais celeridade às ações da autarquia. Após o evento, o conselheiro também mostrou-se favorável a uma revisão da Lei Geral de Telecomunicações (LGT) que, para ele, precisa ser readequada à atual realidade do setor.
Normalmente discreto, Plínio de Aguiar Júnior se permitiu brincar com as críticas que o acompanharam ao longo dos últimos anos por conta de suas posições volta e meia divergentes no Conselho Diretor da Anatel. "Eu entendo que alguns me julguem como quixotesco. Outros dizem que eu sou teimoso. Eu entendo que sou convicto nas minhas posições. Tem ainda quem diga que eu sou previsível, não é não João?", comentou, referindo-se ao conselheiro João Rezende e arrancando risos da platéia. Aguiar Júnior contou ainda ter ouvido do presidente Sardenberg que ele era muito exigente.
Sucessão na Anatel