O chefe de departamento de telecomunicações do BNDES, Alan Fischler, acredita que dificilmente algum desembolso para espelhinhos aconteça ainda este ano. "Na verdade, depende mais delas do que de nós. O importante é que o tripé envolvendo o business plan, garantias e capitalização seja compatível com o que esperamos de cada projeto", explica Fischler. Em 2001, o BNDES deve desembolsar cerca de R$ 3 bilhões para o setor de telecomunicações, ficando em uma cifra próxima aos R$ 3,2 bilhões registrados no ano passado. A proporção entre os segmentos também deve ser semelhante: 50% para concessionárias de telefonia fixa, 17% para operadoras de telefonia móvel de banda B e 13% para operadoras de banda A. "Em 2002, a participação das celulares deve aumentar, por conta dos novos entrantes e do investimento para evolução das redes", prevê Fischler.