A Iniciativa 5G Brasil conseguiu reunir 421 provedores regionais para participar do leilão da tecnologia promovido pela Anatel e que acontece no próximo dia 4 de novembro. As inscrições para a formação do consórcio foram encerradas exatamente um mês antes, na última segunda-feira, 4.
Segundo o CEO da consultoria APP do Brasil e coordenador da iniciativa, Rudinei Carlos Gerhart, esse total de empresas conta com uma base de mais de 6 milhões de clientes. De acordo com o executivo, essa base também cobre 2 mil municípios brasileiros, o que representa quase 70% do total.
Gerhart explicou ao TELETIME que a iniciativa fará lances para outorgas nas frequências de 700 MHz e no 3,5 GHz. As empresas irão no A1, que corresponde às faixas de 708-718 MHz e 763-773 MHz na área de prestação II (nacional, exceto setores 3, 22, 25 e 33 do Plano Geral de Outorgas – PGO). O preço mínimo do lote é de R$ 157,628 milhões, sendo que o valor de garantia dos compromissos de abrangência é R$ 46,461 milhões.
Os provedores ainda estão para decidir por outro lote. Estão sendo considerados para a disputa algum dos lotes entre o B1 e o B4 – ou seja, na faixa de 3,5 GHz. São os blocos nacionais de 80 MHz, com preço mínimo de R$ 321,350 milhões, além dos custos associados aos compromissos. Isso significa os valores de:
- garantia para manutenção da proposta de preço: R$ 32,135 milhões;
- garantia de execução dos compromissos de abrangência: R$ 514,571 milhões;
- limpeza da faixa de 3.625-3.700 MHz (banda C estendida): R$ 98,457 milhões;
- limpeza da banda C – TVRO: R$ 893,446 milhões; e
- rede privativa e PAIS: R$ 586,437 milhões.
Vale lembrar que a mesma Iniciativa 5G Brasil emitiu comunicado na semana passada criticando o edital quando foi aprovada a versão final pelo Conselho Diretor da Anatel.