Os provedores de pequeno porte do segmento de Internet fixa registraram 12,007 milhões de contratos vigentes em agosto, revelaram estatísticas publicadas pela Anatel. O montante representa 35% da base brasileira do serviço, que fechou o mês em 34,262 milhões.
Ao longo de 2020, 1,775 milhão de assinantes foram reportados pelos chamados ISPs (ou mais que o 1,348 milhão de adições no mercado como um todo). Já em 12 meses até agosto houve crescimento de 25% na base das regionais (com 2,4 milhões de adições, contra 1,353 milhões no consolidado do setor).
Dos 12 milhões de contratos detidos pelos ISPs, 8,372 milhões seriam baseados em fibra ótica. Na tecnologia, o crescimento da base em um ano chega a 57%. Entre as grandes operadoras esse ritmo também é acelerado (alta de 68% em um ano), mas a base é menor: 5,764 milhões.
De maneira geral, as prestadoras de grande porte somam a maior parcela dos contratos brasileiros de Internet fixa: 22,3 milhões. Ainda assim, segundo entidades do segmento de ISPs, os contratos não notificados pelas pequenas à Anatel poderiam rondar entre 12 e 15 milhões acessos não mapeados.
Oi
Em agosto, a Oi também registrou o segundo mês consecutivo de alta na sua base de assinantes. Após pouco mais de 24 mil adições no mês, a empresa retomou a marca de 5 milhões de acessos de Internet fixa (5,023 milhões) perdida em maio.
A líder do mercado de banda larga é a Claro também cresceu: foram 28,8 mil adições em agosto, para 9,813 milhões de contratos. Já a Vivo fechou o oitavo mês do ano com 6,560 milhões, após saldo negativo de 49,7 mil acessos.
Velocidades
Em agosto, os contratos com velocidades acima de 34 Mbps representaram 53% da base brasileira após ultrapassarem a marca de 50% em julho. São 18,350 milhões de clientes com este nível de serviço atualmente.
No outro extremo, 349,5 mil clientes ainda possuem pacotes com 512 Kbps ou menos, enquanto 2,779 milhões não ultrapassam os 2 Mbps.