Para GSMA, compartilhamento de infraestrutura avança no Brasil

O compartilhamento de infraestrutura entre as operadoras é um assunto em pauta na agenda do governo, que vem tentando regular e incentivar a iniciativa, e uma realidade incorporada na estratégia das teles. Para Amadeu Castro, diretor da GSMA para o Brasil, o compartilhamento de torres tem avançado no país: “no início a cobertura era um diferencial competitivo para as operadoras, mas, com o passar do tempo, essa vantagem acabou e hoje o compartilhamento reduz os custos”, ressalta.

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O compartilhamento de torres de celular permite que a mesma estrutura abrigue estações de transmissão de mais de uma operadora, evitando a superposição de sites. Para Castro, empresas dedicadas exclusivamente ao aluguel de torres podem facilitar esse processo de compartilhamento e agilizar o processo de adequação à regulação para instalação da infraestrutura, enquanto as operadoras se ocupam apenas das licenças da Anatel.  Esse é o caso, por exemplo, da American Tower, que já realiza esse tipo de serviço nos Estados Unidos.

A regulação para a instalação de estações e antenas é considerado um importante desafio no Brasil. Segundo a GSMA, há, no País, mais de 250 leis municipais diferentes referentes à instalação de torres celulares. O ideal seria unificar as exigências municipais, estaduais e federal, a fim de reduzir o tempo de instalação das antenas e os custos envolvidos no processo.
 

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