Embora estejam correndo atrás do contrato com a Telefônica, uma queixa freqüente entre os fornecedores é o fato de a concorrência ser divididas em duas etapas. Na primeira, cujo prazo de entrega de proposta acaba no dia 16, a operadora pede o planejamentos para todas as localidades a serem cobertas pelo serviço. Desta fase sai um short list com quatro fornecedores, que terão mais tempo para apresentar as propostas finais. O problema, segundo alguns concorrentes, é que na primeira fase a Telefônica pede que eles não considerem a estrutura da operadora fixa já existente naquelas localidades (como torres, centrais, etc). Na segunda fase, porém, estas estruturas podem ser consideradas. Ou seja, os valores da primeira fase certamente serão mais altos do que os da segunda. "Isto pode criar distorções. A primeira fase da concorrência tem um objeto diferente da segunda", diz um executivo, que teme a possibilidade de que alguma empresa tenha condições desiguais na competição.
