Telefônica nomeia terceira mulher para o conselho

A Telefônica/Vivo nomeou a administradora e professora Cláudia Maria Costin como membro do conselho de administração. A companhia destacou nesta sexta-feira, 5, que a executiva é a terceira mulher a integrar a diretoria, além de Ana Theresa Borsari e Sônia Júlia Sulzbeck Villalobos – assim, respondendo por 25% da composição do conselho, que conta com 12 membros. A empresa ressalta que mais da metade das empresas listadas na B3 não possui membros femininos nos conselhos de administração.

Iniciativas de diversidade, com o aumento da participação de mulheres em "diferentes cargos de liderança", é um "tema de alta relevância", chegando a influenciar diretamente no pool de bônus dos executivos com resultado atrelado ao indicador de gênero, segundo a Telefônica. Desde o início da maioria das iniciativas, em 2016, a companhia avançou de 15% para 20% o número de mulheres em cargos de liderança. Além desse indicador, a operadora também coloca o Net Promoter Score e a redução de emissões de CO2 como fatores.

"Buscamos sensibilizar nossas lideranças de que não se trata somente de atendermos a uma demanda da sociedade, dos investidores, mas também da importância que a equidade de gênero tem para o nosso negócio. Grupos heterogêneos favorecem a inovação, a produtividade e tornam o ambiente de trabalho cada vez melhor", afirmou em comunicado a VP de Pessoas da Vivo, Niva Ribeiro. Atualmente, 41% do quadro profissional da operadora é composto por mulheres.

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A companhia afirma ser a primeira do setor de telecomunicações brasileiro a aderir ao Pacto para Empoderamento da Mulher, pela ONU Mulheres, e ao Movimento Mulher 360. Além disso, destaca o lançamento do Programa Vivo Diversidade, pautado nos pilares de gênero, LGBT+, raça e PCDs. Diz ainda investir na formação de líderes mulheres em programas como "Wil_Women In Leadership".

Cláudia Costin é formada em administração pública e é professora e diretora do Centro de Excelência e Inovação de Políticas Educativas (CEIPE) da Fundação Getúlio Vargas. Ela também foi vice-ministra e ministra de Administração Pública e Reforma de Estado entre 1995 e 2000, no governo Fernando Henrique Cardoso, e participou do desenho e implementação das primeiras agências reguladoras do Brasil, incluindo a Anatel.

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