Receita da Promon cai no semestre, mas pode se recuperar

A receita líquida da Promon Tecnologia no primeiro semestre deste ano, R$ 165 milhões, ficou abaixo do valor registrado em igual período do ano passado, mas o presidente interino da empresa, Eduardo Cardoso, diz que não está preocupado. Ainda pode haver uma recuperação no segundo semestre, da mesma forma como aconteceu em 2003. Além disto, o mais importante é a média trianual e o crescimento anual entre 5% e 10% ao ano. Diretor da Promon Tecnologia há 11 anos, Cardoso assumiu a vaga deixada por Rodrigo Abreu, que tomou posse oficialmente na presidência da Nortel nesta segunda, 5.
A Promon fará seu novo planejamento estratégico para os próximos três e dez anos entre outubro e novembro. Até lá, haverá tempo para definir se Cardoso será efetivado na presidência ou não. Várias possibilidades estão em avaliação, e não há pressa, garante ele. O executivo explica que era o responsável pelas entregas da empresa e também o principal executivo de gerenciamento de projetos da holding. O desafio imediato de substituir Abreu não afeta as entregas, mas não se pode dizer o mesmo do relacionamento do dia-a-dia com o cliente, que era função de seu antecessor. Cardoso passou a acumular essas funções e deverá reconfigurar a empresa para que não haja sobrecarga. Destaca que a capacidade de fazer parcerias é um ponto forte da Promon e cita como exemplo a aliança com a própria Nortel, que teria lhe possibilitado conquistar cerca de 20% de market share em telefonia móvel no Brasil, até o ano 2000, aproximadamente. Depois disto, a aliança foi desfeita.

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