TIM lucra R$ 810 milhões no primeiro trimestre de 2025

Imagem: Danilo Paulo/Teletime

A TIM divulgou na noite desta segunda-feira, 5, balanço financeiro do primeiro trimestre de 2025. No período, a empresa teve alta de 4,9% na receita e de 56% no lucro líquido na comparação com o mesmo período de 2024; já na comparação com o último trimestre do ano passado, houve recuo nos indicadores.

Confira os principais números da tele:

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  • Receita líquida total de R$ 6,394 bilhões (+4,9% vs. 1T24 e -3,6% vs. 4T24);
  • Ebitda normalizado de R$ 3,08 bilhões (+6,7% e -7,8%, na mesma ordem);
  • Margem Ebitda normalizada de 48,2% (vs. 47,4% há um ano e 50,5% no 4T24);
  • Investimentos de R$ 1,339 bilhão (-1,1% ano contra ano);
  • Lucro líquido de R$ 810 milhões (+56% vs. 1T24 e -23,2% vs. o último tri de 2024).

Móvel

A operadora encerrou março com uma base de 62 milhões de clientes móveis, em crescimento de 1% em um ano. Enquanto a base pós-paga avançou 9,5% em termos numéricos (para 30,7 milhões de assinantes), o pré-pago diminuiu 6,1%, (para 31,2 milhões).

Sozinha, a receita de serviços móveis da TIM cresceu mais que o total da companhia: +6,2% ano contra ano, para R$ 5,92 bilhões. Um dos impulsos veio do tíquete médio por usuário (ARPU) móvel, que atingiu "o maior patamar histórico para um primeiro trimestre", chegando a R$ 31,9 (+5%)

Também contribuiu o crescimento de dois dígitos na receita da vertical pós-paga: +13,9%. No segmento pós (sem contar os acessos de Internet das Coisas), o ARPU da TIM chega a R$ 54,3 (+6,5%).

"Esse resultado reflete o foco da Companhia em monetizar sua base através dos mecanismos de migração para planos de mais alto valor (no 1T25, a migração do plano Controle para o Pós-pago Puro expandiu 20,3% A/A), na manutenção dos níveis de desconexão em patamares baixos (0,8% para clientes pós-pago ex-M2M) e pelo impacto dos reajustes anuais de preço para parte da base de clientes, iniciado em março", explicou a tele.

Por sua vez, a receita do pré-pago caiu 10,9% ano contra ano no primeiro tri, com ARPU do segmento caindo para R$ 13,8 (-5,5%).

Segmento fixo

No segmento fixo, onde a TIM tem participação relativamente pequena, a receita no primeiro trimestre caiu 4,1% e encerrou na casa dos R$ 319 milhões.

Queda de magnitude similar foi vista na TIM Ultrafibra, principal produto da tele no mercado fixo: a retração na receita foi de 4,5% ante um ano antes, para R$ 218 milhões. Houve queda também no ARPU do Ultrafibra: -2,7%, para R$ 93,2. Já a base de assinantes recuou 2% em um ano, para 790 mil clientes conectados.

Investimento

Por sua vez, o capex (investimento) da TIM alcançou R$ 1,339 bilhão no primeiro tri, uma redução de 1,1%. A empresa diz que o indicador manteve a sazonalidade esperada.

"Em 2025, os investimentos começaram mais concentrados em rede, com a modernização da infraestrutura de São Paulo, enquanto em 2024 se concentraram mais em TI, em virtude de uma expansão acelerada das iniciativas de digitalização, que tiveram efeitos positivos posteriormente", relatou a operadora.

Já o indicador de capex sobre a receita líquida atingiu 20,9% no primeiro trimestre deste ano, versus 22,2% no mesmo período de 2024, uma redução de 1,3 p.p.

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