Receita residencial da Oi cresce pela primeira vez em nove anos

Um dos aspectos comemorados pela Oi durante a divulgação dos resultados operacionais de 2021 foi a volta do crescimento, após nove anos, das receitas residenciais da operadora.

No ano passado, o negócio gerou R$ 5,214 bilhões em faturamento – ou 0,5% acima do montante apurado em 2020. Houve desaceleração das vendas no quatro trimestre do ano passado, mas não o suficiente para reverter a leve variação positiva.

A principal causa para o crescimento foi o negócio de fibra óptica, que avançou 110% em termos de receita no segmento residencial – para R$ 2,767 bilhões. O valor superou os R$ 2,447 bilhões oriundos da rede de cobre, que representaram queda de 36% nas receitas anuais.

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Apenas no quatro trimestre, a fibra residencial já estava perfazendo R$ 801 milhões, ou quase o dobro dos R$ 460 milhões do cobre. Um ano antes, a situação era praticamente inversa.

A Oi somava 9,8 milhões de unidades geradoras de receita residenciais até o fim de 2021, incluindo 3,1 milhões de casas conectadas com fibra óptica (FTTH); ao fim de março, este número já se aproximava de 3,8 milhões.

A alta no segmento residencial depois de nove anos não compensou queda em outras frentes, como a B2B, que recuou 9%, e o DTH, que caiu 7,3%. Também houve redução de 1,2% nas receitas do segmento móvel, que foi vendido pela empresa às concorrentes Claro, TIM e Vivo. A Oi ainda conta no balanço de 2021 o DTH como uma receita continuada, mas com a venda para a Sky, parte do faturamento anual de R$ 1,4 bilhão com o segmento de TV paga deve ser perdido, o que deve ser compensado com redução dos custos e ganho de receitas para que a Oi seja a operadora do IPTV para a Sky.

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