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Oi acumulou prejuízo líquido de R$ 8,4 bilhões em 2021

Fachada de loja da Oi. Foto: Divulgação

Após sucessivos adiamentos, a Oi publicou na manhã desta quinta-feira, 5, o balanço financeiro do quarto trimestre e do consolidado de 2021. Os números indicaram prejuízo líquido consolidado de R$ 8,493 bilhões durante o ano passado.

As perdas são 19% menores que as registradas em 2020 (R$ 10,5 bilhões). Já entre outubro e dezembro de 2021, o prejuízo líquido da Oi ficou em R$ 1,643 bilhão, revertendo lucro apurado no mesmo período do ano anterior.

A receita líquida total do grupo no ano somou R$ 17,933 bilhões, em queda de 4,5%. A do quarto trimestre recuou um pouco menos – 4,3%, para R$ 4,571 bilhões.

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Vale notar que este montante inclui tanto os negócios que a Oi pretende manter (e que geraram R$ 2,539 bilhões no quarto trimestre) quanto os que serão descontinuados (notadamente a operação móvel). No consolidado de 2021, as operações que serão continuadas foram responsáveis por R$ 10,267 bilhões, indicando qual será o tamanho da empresa daqui para frente. O montante representa 55% da receita total ao fim de 2021, mas a receita do DTH (cerca de R$ 1,4 bilhão/ano em 2021) ainda aparece nesse total de receitas continuadas. A operação de TV paga foi vendida este mês para a Sky.

Em termos de Ebitda de rotina, houve redução de 6% no valor de 2021 frente ao de 2020 (para R$ 5,495 bilhões). No entanto, no quarto trimestre os números se comportaram positivamente e cresceram 8,1% na base anual (R$ 1,612 bilhão), além de quatro pontos percentuais em margem Ebitda (para 35,3%).

Dívida e caixa

A Oi encerrou 2021 com dívida líquida de R$ 32,573 bilhões, ou patamar 49% mais alto que no fim de 2020. No quarto trimestre, o indicador avançou 8,9% frente ao terceiro. Já o caixa disponível na companhia totalizava R$ 3,288 bilhões em dezembro do ano passado, indicando redução anual de 27%. Com a conclusão de desinvestimentos neste ano, contudo, as situações já mudaram de figura.

Por sua vez, os investimentos realizados pela Oi em 2021 totalizaram R$ 7,5 bilhões, em alta de 3,3% frente 2020 e com foco em fibra óptica. O ritmo acelerou no quarto tri, quando o R$ 1,948 bilhão investido representou alta de 12,7%.

A Oi encerrou 2021 com 14,3 milhões de unidades geradoras de receitas nas operações continuadas, incluindo 9,8 milhões de contratos residenciais e 3,4 milhões de clientes B2B. Vendida, a operação móvel corresponde a outros 42 milhões de assinantes.

A Anatel decide nesta quinta-feira, 5, a venda do controle da V.tal (InfraCo) para os fundos geridos pelo BTG Pactual. A operação estava sob relatoria do conselheiro Vicente Aquino, mas um pedido de vista do Emmanoel Campelo adiou a decisão para a reunião ordinária do Conselho Diretor.

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