Lucro da Algar Telecom avança 3,1% no primeiro trimestre

O lucro líquido da Algar Telecom no primeiro trimestre do ano avançou 3,1% e encerrou o período em R$ 30,1 milhões, de acordo com balanço financeiro da operadora divulgado nesta quinta-feira, 5. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) terminou o primeiro trimestre em R$ 165,3 milhões, aumento de 15,8%. A margem EBITDA ficou em 27%.

A companhia também apresentou avanços nas receitas. A receita bruta da empresa aumentou 5,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, acumulando R$ 787,1 milhões. Os serviços de telecomunicações subiram 9%, ficando em R$ 575,2 milhões, enquanto o setor de soluções integradas de TIC e BPO caiu 2,2% e fechou março com R$ 211,9 milhões. A receita líquida avançou 5,5%, total de R$ 606,7 milhões.

As receitas de serviços fixos totalizaram R$ 457,8 milhões, aumento de 8,1%. A operadora conseguiu aumentar em 15,5% sua principal fonte de receita, os dados, que totalizaram R$ 294,3 milhões. A companhia destaca o aumento de 17,7% nas receitas de serviços de dados para o mercado corporativo, que somaram R$ 28,8 milhões e foram decorrentes do crescimento de serviços prestados e da incorporação da receita da Optitel (adquirida em novembro do ano passado). Considerando somente a banda larga residencial, o avanço foi de 12,9%, impulsionado pelo crescimento da base e pela migração para velocidades maiores, com maior ticket médio.

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Por sua vez, os serviços de voz fixa aumentaram 1,7% e ficaram em R$ 107 milhões. Já as receitas com uso de rede (R$ 13,1 milhões), TV por assinatura (R$ 32,2 milhões) e outros serviços (R$ 11,2 milhões) tiveram queda de 27,6%, 4,4% e 2,5%, respectivamente.

A receita do negócio móvel avançou 12,3% e ficou em R$ 117,4 milhões. Os serviços de voz móvel, com R$ 77,9 milhões, e os de dados móveis, com R$ 29 milhões, e de aparelhos e acessórios, com R$ 6,4 milhões, avançaram respectivamente 7,5%, 29,3% e 111,4% – este último em decorrência do aumento do portfólio de dispositivos e pelo crescimento da base. Já as receitas com interconexão e serviços de valor agregado caíram 39,1% e 28,7%, registrando R$ 3,3 milhões e R$ 800 mil, respectivamente. A companhia justifica as quedas com a redução da taxa da VU-M e da retração no uso de SMS e MMS pelos clientes.

Dados operacionais

A Algar fechou março com 3,445 milhões de unidades geradoras de receita (UGRs), um avanço de 8,5% em relação ao primeiro trimestre de 2015. Tirando a TV, que teve queda de 11,9% (total de 104 mil UGRs), as demais áreas cresceram. A banda larga avançou 8,4%, sendo 10,6% por conta da conexão fixa – em especial, com velocidades acima de 10 Mbps, segmento com aumento de 58,3% (abaixo de 10 Mbps, houve queda de 4,7%). A banda larga móvel ficou com os mesmos 104 mil UGRs dos últimos 12 meses.

Os acessos de telefonia móvel em geral aumentaram 6%, total de 1,277 milhão de UGRs. Desses, 948 mil são pré-pagos (avanço de 3,4%), e 329 mil de pós-pago (14,2%). Já a telefonia fixa aumentou 12,7%, total de 1,522 milhão de UGRs – 676 mil em autorização (27,3%) e 846 mil (3,2%) em concessão. Os acessos de TV caíram 11,9% e ficaram em 104 mil UGRs em março.

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