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Leilão de espectro para 5G no Reino Unido levanta 1,3 bilhão de euros

Foto: Pixabay / Pexels

A principal fase do leilão de espectro para 5G no Reino Unido foi encerrada nesta quinta-feira, 5, pela agência reguladora britânica Ofcom. Foram licitadas bandas em duas faixas: 2,3 GHz, compatível com atuais modelos de handsets e que pode ajudar em capacidade para 4G; e em 3,4 GHz, que é uma das faixas previstas para a quinta geração de rede móvel. No total, o certame obteve 1,355 bilhão de libras (1,55 bilhão de euros), quantia que irá ao tesouro britânico.

Os interessados na faixa de 3,4 GHz foram: EE (Everything Everywhere), que obteve 40 MHz e desembolsou 302,592 milhões de libras (449,5 milhões de euros); Hutchison 3G UK, com 20 MHz na mesma frequência por um valor de 151,296 milhões de libras (173,2 milhões de euros); e Vodafone, que comprou 50 MHz a 378,240 milhões de libras (433,1 milhões de euros). A Telefónica UK obteve 40 MHz nessa mesma frequência por 317,720 milhões de libras (363,8 milhões de euros), mas também desembolsou 205,896 milhões de libras (235,7 milhões de euros) em 40 MHz na faixa de 2,3 GHz.

Na próxima fase, segundo a Ofcom, haverá mais uma rodada de lances. O processo é curto, permitindo às empresas que conseguiram espectro na primeira e principal fase realizar lances para determinar onde as faixas serão alocadas no espectro. Poucos dias após essa etapa a agência já poderá dar a licença de uso do espectro.

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Em comunicado, o diretor do grupo de espectro da Ofcom, Philip Marnick, afirmou que a liberação dessa radiofrequência “permitirá às companhias se prepararem para a 5G móvel, pavimentando o caminho para dispositivos inteligentes e conectados”. A expectativa do regulador é liberar mais frequências já no próximo ano.

O leilão gerou alguma apreensão entre analistas financeiros, que temem uma escalada de preços pelas frequências, similar à que aconteceu nos leilões de 3G, atrasando o cronograma de investimento na construção das redes.

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