Publicidade
Início Newsletter Por 5G, Eutelsat propõe migração de serviços na banda C para o...

Por 5G, Eutelsat propõe migração de serviços na banda C para o satélite 65 West A

Apesar de o edital do leilão de 5G ainda estar em consulta pública, a operadora de satélites Eutelsat busca aproveitar a oportunidade para as empresas de radiodifusão que quiserem se preparar para migrar seus serviços – e também, de satélite – para liberar a faixa de 3,5 GHz para as empresas de telecomunicações.

Para tanto, a Eutelsat lançou nesta quinta-feira, 5, a solução C Planejada, que permite aos radiodifusores “adaptar ou substituir” equipamentos par aa transmissão na chamada “banda C planejada”, na faixa de 4,5-4,8 GHz. Assim, diz a empresa, estariam resolvidos os problemas de interferência do uso do 3,5 GHz em 5G na banda C tradicional (faixa de 3,7-4,2 GHz).

Naturalmente, a solução da Eutelsat adapta equipamentos de emissoras para que possam migrar para o satélite Eutelsat 65 West A na faixa de 4,5-4,8 GHz, “muito longe da futura zona de interferência do 5G”. O artefato foi lançado em março de 2016 e, como indica o nome, ocupa a posição orbital 65º Oeste. A operadora afirma que a migração para o C Planejada pode ser realizada apenas com substituição de “alguns equipamentos e o reapontamento das antenas para a posição orbital” em questão.

Notícias relacionadas

Atualmente, quase todos os canais de TV estão utilizando o Star One C2, da Embratel, para esses serviços analógicos. Isso porque, historicamente, praticamente todas as parabólicas apontavam para a mesma posição orbital (70º Oeste), anteriormente para satélites Brasilsat, antes da privatização do setor. Vale lembrar que a própria Embratel pretende lançar ainda este ano o sucessor do C2, o Star One D2, para se beneficiar da digitalização dos sinais.

Solução para o mercado

A companhia ressalta que a decisão da Anatel de aprovar a proposta do edital colocado em consulta pública traz “uma questão importante para radiodifusores do país: a alta probabilidade de interferência nos sinais de radiodifusão na banda C tradicional, que hoje abriga 27 redes de TV com quase 600 emissoras em todo o Brasil”.

Conforme explica a empresa, o uso do sinal direto para as parabólicas dos usuários (TVRO) será resolvido com o uso de filtros para mitigação de interferências, ou ainda uma improvável (atualmente) migração para a banda Ku. Enquanto isso, diz que o mercado ainda precisa resolver como levar os sinais das cabeças de rede para as emissoras afiliadas “com qualidade, robustez e sem interferência”. No comunicado, o presidente da Eutelsat, Rodrigo Campos, disse: “Migrar para o Eutelsat 65WA significa para emissoras, como Globo, Bandeirantes, SBT, Record e suas afiliadas, a certeza de não ter preocupação futura com interferências do 5G nos seus sinais”.

SEM COMENTÁRIOS

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Sair da versão mobile