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Mobile Connect, da GSMA, chega a 30 países, mas vai decolar?

Em 2013 a GSMA, principal associação de operadoras móveis do mundo, lançou a iniciativa Mobile Connect, que busca a simplificação e a unificação da forma de identificação dos usuários móveis para aplicativos e serviços móveis. Um ano depois, a iniciativa já tem 17 operadoras participando e está presente em cerca de 30 países, mas ainda há muitos desafios a serem vencidos.

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Hoje, a identificação e autenticação dos usuários em aplicativos se dá ou de maneira individual ou por meio de serviços como Facebook, pela conta do Google ou da Apple, que oferecem APIs (plataforma de integração de aplicativos) por meio dos quais terceiros possam usar essa identificação e dar acesso de um determinado usuário a um determinado aplicativo.

O que as operadoras móveis querem evitar é que isso seja feito pelos grandes provedores de conteúdo de Internet ou, mais grave, pelos desenvolvedores de sistemas operacionais. Em essência, as teles querem ter elas esse tipo de controle sobre quem está se conectando a qual serviço. Há justificativas nesse sentido: as teles têm condições de fazer essa autenticação de maneira integrada, de modo que o usuário precise apenas do seu número de telefone e de uma senha pessoal. Podem fazer isso usando elementos mais seguros da rede, como a sinalização dos dispositivos com a rede, e não a rede de dados aberta. E podem oferecer interoperabilidade entre operadoras. Por outro lado, isso limita a possibilidade de migrar de uma operadora para outra, já que a identificação ainda não é portável, e certamente não é do interesse dos grandes desenvolvedores de aplicativos, que não querem dar à uma empresa de telecom o controle sobre a autenticação do usuário, nem partilhar com elas a quantidade de usuários.

A GSMA alega que ter uma autenticação segura, oferecida pela própria operadora, é uma forma mais garantida de dar ao usuário confiança na segurança das transações, e também evitar fraudes e invasões. Também seria uma forma mais simples de oferecer, por exemplo, tarifas patrocinadas ou promocionais em função do aplicativo utilizado. Mas ainda há dúvidas sobre o quanto uma iniciativa que envolve a integração de várias operadoras pode dar certo, considerando que o mesmo já é feito pelos provedores OTT. Um exemplo mau sucedido foi o Joyn, baseado em uma padronização de mensagens com maior riqueza de informações, criada para fazer frente a aplicativos OTT como WhatsApp e Viber, mas que não conseguiu ganhar massa crítica.

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