Hands muda modelo comercial para publicidade no celular

A Hands, um dos mais antigos portais de conteúdo no celular e que é mantido unicamente por publicidade, modificou seu modelo de venda de espaço publicitário. A empresa, cujo portal reúne mais de 300 canais de conteúdo, dentre os quais vários grandes jornais, como Folha de São Paulo e O Globo, decidiu não mais vender cotas separadas por canal, como vinha fazendo até então. "Alguns parceiros eram mais procurados, outros menos. E não conseguíamos equalizar a ocupação dos espaços publicitários", relata César S. César, diretor de marketing e estratégia da empresa.
Para resolver a questão, a Hands, em acordo com os provedores de conteúdo, passou a vender cotas de patrocínio em pacotes. Em vez de valer para um único canal, a cota passa a valer para um grupo de canais que tratam de um mesmo assunto. Foram criados dez pacotes para agrupar os canais por tipo de conteúdo: notícias, negócios, diversão etc. São seis cotas por pacote. Quem patrocina um pacote tem seu anúncio exibido em todos os canais que dele fazem parte. No pacote de notícias, por exemplo, estão reunidos Folha, O Globo, Estadão, Jornal do Brasil e iG. Ou seja: tradicionais concorrentes que lutam por anunciantes nos meios tradicionais agora estão de braços dados em busca de receita publicitária no mundo móvel. Vale lembrar, contudo, que o dinheiro com as cotas vendidas não é dividido igualitariamente: a repartição leva em conta critérios como quantidade de page views e valor de cada marca, explica César.
O novo modelo está em funcionamento desde ao fim do ano passado e já gerou um aumento na receita publicitária da Hands, apesar da crise econômica mundial, garante o presidente da empresa.

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