Vivo pisa no acelerador e aumenta negócios com startups em 30%

Phillip Trauer, da Wayra Brasil e Vivo Ventures

Os negócios da Vivo com startups registraram aumento de 30% em 2024, alcançando a bagatela de R$ 130 milhões durante o ano passado, revelou a operadora na manhã desta quarta-feira, 5.

A quantia é a soma dos contratos que a tele possui com startups apoiadas pela Wayra e a Vivo Ventures – os fundos de Corporate Venture Capital (CVC) da empresa -, e também com empresas com quem a tele tem apenas parcerias.

"As iniciativas realizadas pela Wayra e Vivo Ventures reforçam o papel que ambos os fundos têm como catalisadores da inovação para a Vivo, identificando e transformando projetos promissores em soluções práticas", destaca Phillip Trauer, Managing Director da Wayra Brasil e Vivo Ventures.

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De acordo com Trauer, boa parte das investidas pela Vivo já possuem contrato com a tele. No caso da Wayra, o CVC voltado para o early stage, 40% das startups têm contrato com a operadora, o que chega a 71% no Vivo Ventures, o veículo para investimentos mais parrudos.

No âmbito da Wayra, foram quatro novos investimentos em 2024, a exemplo da edtech ADA, de formação e recrutamento de profissionais de tecnologia, e da Fiibo, plataforma de saúde e bem-estar que reúne planos de saúde, fornecedores, corretoras, empresas e colaboradores.

O fundo ainda realizou rodadas junto à legaltech Inspira, que coleta, aperfeiçoa e analisa dados jurisprudenciais de todo o País, e à Lend, fintech que disponibiliza tecnologia, licenças bancárias e veículos de financiamento que permitem às empresas estabelecer operações de crédito em questão de semanas.

No Vivo Ventures, há um bom avanço na questão de serviços financeiros. Além da Lend, que também recebeu aporte do fundo, constam no portfólio a Agrolend, fintech que oferece crédito a pequenos e médios produtores rurais, a CRMBonus, de tecnologia e soluções em bonificação, e a Klubi, que opera por meio de consórcios.

"Os aportes de Vivo Ventures e Wayra reforçam o nosso compromisso em identificar e investir em soluções que proporcionam a digitalização dos nossos clientes e fortalecem a posição da Vivo como empresa tech company", diz o diretor-executivo de Inovação, Novos Negócios e Consumer Electronics da Vivo, Rodrigo Gruner.

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