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Telebras prepara novo ciclo de contratações para o biênio 2013-2015

A Telebras prepara para este ano um novo ciclo de contratações, semelhante àquele realizado em 2010 em que comprou os primeiros equipamentos para a reativação da empresa. As quantidades que podem ser adquiridas de acordo com aquelas atas de registro de preço estão se esgotando e, por isso, a empresa prepara novos editais para contratar mais equipamentos e dar sequência à expansão da sua rede.

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"Praticamente, nós estamos comprando todos os equipamentos de novo. Tudo aquilo que nós precisamos para ampliar a nossa rede, nós vamos comprar", disse o presidente Caio Bonilha em entrevista a TELETIME News. O orçamento para o ano ainda não está definido, mas o presidente da Telebras afirma que a empresa aprendeu com as dificuldades do passado e agora está mais "pé no chão".

Segundo Bonilha, depois de um início difícil, típico de qualquer startup, a Telebras já está em "regime" pleno de operação. "Hoje estamos fazendo orçamento de acordo com a nossa capacidade de investimento, bem pé no chão. Agora temos capacidade de execução mais afinada. No último trimestre do ano, nós construímos tantas estações de atendimento quanto nós fizemos nos dois trimestres anteriores. O nosso desafio é preservar essa média, quase 50 estações de atendimento por trimestre, que era nossa previsão inicial", afirma ele. Os pregões de 2010 totalizavam quase R$ 500 milhões em equipamentos, mas a empresa não contratou de fato todo este montante.

Para as novas contratações, será mantida a política de margem de preferência à indústria nacional. Em 2010, respaldada pela então MP 495/2010 – depois convertida na Lei 12.349/2010 – a Telebras já se valeu da margem de preferência de 25% para contratar empresas de tecnologia nacional, quando foi possível. "Para nós, nada vai mudar", diz Bonilha, em relação ao decreto da Presidência da República, publicado nesta terça, 5, no Diário Oficial da União, que estabelece a margem de preferência nas compras governamentais para produtos de TIC. Pelo novo decreto, os equipamentos com tecnologia nacional produzidos no Brasil terão uma margem de preferência de 25% em relação aos estrangeiros. Já os equipamentos com tecnologia de fora fabricados no Brasil terão uma preferência de 10% no preço.

Satélite

De acordo com o presidente da Telebrás, a RFP para a contratação do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) deverá ser lançada ainda em fevereiro pela Visiona. Já as estações terrenas (gateways) serão contratadas diretamente pela Telebrás. A consulta pública do edital está prevista para sair em março. Segundo Bonilha, a Telebrás já tem um acordo de co-location com as Forças Armadas, que já está montando a sua infraestrutura. As Forças Armadas operarão a banda X do SGDC.

Cabos submarinos

Em relação ao projeto dos cabos submarinos, Bonilha diz a fase agora é de busca por financiamento. "Nós temos que mostrar para os bancos a viabilidade e solidez do projeto. Nós estamos trabalhando nisso agora, agregando parceiros se for necessário. São investimentos altos e de maturação prolongada, significa um alto risco", afirma ele. Confira mais detalhes da entrevista com Caio Bonilha em reportagem da edição de janeiro/fevereiro da Revista TELETIME, que circula a partir da próxima semana.

 

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