Novembro registra queda de 0,7% na quantidade de linhas ativas de telefones fixos

Foto: Pixabay

O mês de novembro encerrou com 0,7% a menos de linhas ativas do serviço de telefonia fixa, quando comparado com o mês anterior, totalizando 30,3 milhões de acessos. Os dados divulgados pela Anatel nesta segunda-feira, 4, mostram ainda que nos últimos 12 meses, a queda de linhas ativas foi de 11,7%. Um dado interessante é que com uma queda mais acentuada na sua base, a Vivo está com praticamente o mesmo número de clientes da Claro, que é autorizada. A diferença entre elas é de 20 mil clientes. Enquanto a Vivo fechou novembro com 9,03 milhões de acessos, a Claro tem 9,01 milhões. A Oi segue a maior operadora de telefonia fixa, mas por uma pequena diferença. A operadora tem 9,53 milhões de acessos fixos.

Nos últimos 12 meses, a Vivo perdeu 1,6 milhão de clientes de STFC (e com isso perdeu a liderança do mercado), a Oi perdeu 1 milhão de clientes e a Claro perdeu 840 mil clientes de telefonia fixa.

A região que registrou maior queda foi a Nordeste, com 1,2% de linhas ativas a menos em novembro. Já a região Norte foi a que registrou a menor redução, com apenas 0,4% linhas a menos do serviço.

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A densidade da quantidade de linhas a cada 100 habitantes também caiu. Em novembro, ela ficou com a média de 42,8 linhas. Já em outubro, este número foi de  43,1 linhas ativas a cada 100 habitantes.

O Distrito Federal continua sendo a unidade da federação com a maior quantidade de linhas a cada 100 habitantes: são 76/100. Já o Maranhão continua como o estado com menor densidade, são apenas 10,4 linhas a cada 100 habitantes. A queda dos últimos 12 meses da densidade de linhas de telefone fixo foi de 11,1%, saindo de 34 milhões de acesso em novembro de 2019 para 30,3 milhões em novembro de 2020.

Queda gradativa

Segundo os dados divulgados pela Anatel, a partir de 2015, o número de linhas ativas do serviço de telefone fixo só vem caindo. No começo daquele ano, existiam no país cerca de 44,1 milhões de linhas do serviço em funcionamento. Desde então, a cada mês, observa-se que o número de acessos do serviço sofre uma gradativa queda.

As concessionárias continuam sendo as que mais ofertam o serviço, com 16,3 milhões de linhas ativas no mercado. Já as autorizatárias somam juntas 13,9 milhões de assinantes do serviço.

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