Segundo Riviere, a solução de remuneração é bastante nova, uma vez que as condições brasileiras são singulares. No exterior, segundo ele, a maioria dos países tem uma competição maior no tráfego de Internet e o peering torna-se uma solução viável. "O problema é que, se considerarmos os 20 países com maior tráfego de Internet, só no Brasil veremos mais de 70% no mercado nas mãos de uma só empresa. Por isso, adaptamos ao Brasil uma solução que as operadoras estrangeiras usam pouco antes de se encaixarem na modalidade de peering". Segundo Riviere, a Embratel só aceitará o peering com a Intelig quando a rede desta última tiver pelo menos a metade do tráfego da rede da incumbent. "O número é razoável, mas a Embratel está fazendo tudo para que nós não consigamos nunca ter uma rede deste tamanho".